quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dez anos

Quase fim da tarde de 27 de maio de 1999, minha mulher liga em tom de urgência, "acho que de hoje não passa"... Corremos para a marternidade, mas a calma Dra. Maria do Carmo ainda nos manda para casa, "voltem amanhã cedo...".

Quem dormiu?

Dia seguinte, 8 horas, nós dois, digo, nós três, de novo na recepção do hospital, de mala e cuia. Instalados, ficamos ainda a manhã toda à espera da dilatação correta, uma boa parte do tempo num inusitado papo sobre futebol, carros, política, entre eu e os médicos, ao lado da mãe perplexa numa maca. Só lá pelas 14h30 houve a decisão, não será parto normal, cesariana já! Correria, decisão acertada, constatou-se depois que o cordão umbilical enrolado no pescoço impedia a descida do neném.

Então, meio da tarde do gelado dia de 28 de maio de 1999, 4 quilos, 50 centímetros, vinha à luz o primogênito, quase o dobro do tamanho de outra criatura que ao seu lado também passava pelo primeiro exame do pediatra, Dr. Mário, o "Dr. Barbudo" de tantas consultas posteriores.

Dez anos se passaram (as torres gêmeas caíram!), a doce Maria do Carmo se foi e a esta altura deve estar ajudando em "Nosso Lar", o bebê de então hoje é primo da matilha de lobinhos e um esforçado jogador de futsal, notas ótimas na escola, e o maninho também já está lendo e escrevendo.

Outros dez, vinte, quarenta anos se passarão, e aquele dia não será esquecido.

Feliz Aniversário, filho, e obrigado!
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