sexta-feira, 3 de abril de 2009

Memória de elefante

Historinha instrutiva que anda pela rede, porque hoje é sexta, e para refletir no fim de semana:

Em 1986, Peter Davies estava de férias no Quênia, depois de se graduar na Northwestern University. Em uma caminhada pela savana, ele cruzou com um jovem elefante que estava com uma pata levantada. O animal parecia muito estressado. Peter se aproximou muito cuidadosamente. Ele ficou de joelhos, examinou a pata do elefante e encontrou um grande pedaço de madeira enfiado na parte de baixo da pata. O mais cuidadosa e gentilmente possível, Peter removeu o pedaço de madeira com a sua faca, e o elefante cuidadosamente colocou sua pata no chão. O elefante virou para encarar o homem com grande curiosidade no seu rosto, e o encarou por tensos e longos momentos. Peter ficou congelado pensando que seria pisoteado. Depois de um certo tempo o elefante fez um barulho bem alto com sua tromba, virou e foi embora. Peter nunca esqueceu o elefante, e tudo o que aconteceu naquele dia.

Vinte anos depois, Peter estava passando pelo Zoológico de Chicago com seu filho adolescente, Cameron. Quando eles se aproximaram da jaula dos elefantes, uma das enormes criaturas se virou e caminhou para um local próximo onde Peter e seu filho estavam. O grande elefante encarou Peter e levantou sua pata do chão e a baixou. Ele repetiu o gesto várias vezes, emitindo sons altos enquanto encarava o homem. Relembrando do encontro em 1986, Peter ficou pensando se aquele era o mesmo elefante. Peter reuniu toda sua coragem, escalou a grade e entrou na jaula. Ele andou diretamente até o elefante e o encarou. O elefante emitiu outro som alto, enrolou sua tromba na perna de Peter e o jogou contra a parede, matando-o. Provavelmente não era a mesma merda de elefante.
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Um comentário:

Obrigado por comentar. Nem sempre responderei a seus comentários, o que não quer dizer que não os li. Se estão publicados, é porque os vi. Como não pretendo definir este blog como "com conteúdo adulto", a única censura, se houver, será para evitar excessos, em respeito às crianças -- de qualquer idade -- que eventualmente também lêem este blog.