segunda-feira, 13 de abril de 2009

Caráter

1. Depois de ano e meio morando na minha casa, descubro agora, depois de um quase-alagamento, que o construtor instalou uma caixa d'água trincada. Fez um remendo meia-boca, e ficou quieto. Agora o remendo cedeu, e apareceu o vazamento... Para trocar a caixa, só abrindo o telhado; para remendar de novo, vai durar quanto?

2. Quinta à noite fomos ao aniversário de um amigo, que mora numa casa de esquina num bairro mais afastado aqui de Curitiba, uma casa também relativamente nova. A mulher dele conta que já tentou plantar flores, beijos, em volta do muro/grade, para enfeitar o gramado. Roubaram as flores, todas, antes mesmo de "pegarem". Então, ganhou oito mudas de roseira, e as plantou do lado de dentro da grade. Roubaram. Só sobrou uma, a mais "feinha".

3. No mesmo aniversário, um amigo conta que passou horas trabalhando no seu canteiro da horta (no clube), com terra especialmente preparada, e então semeada. Voltou lá dois ou três dias depois, e tinham roubado a terra, com sementes e tudo. Bastou procurar um pouco, e localizou a terra, em outro canteiro, de responsabilidade de outro sócio.

4. Um quase-vizinho, mora a uns 50 metros lá de casa, passou o feriadão com o som do carro ligado a mais-que-todo-volume, ouvindo músicas de gosto pra lá de duvidoso. Surdo ou imbecil, sabe-se lá.

5. Um amigo motociclista retornava do litoral na sexta-feira e, ao passar por um retorno, um maluco invadiu a preferencial e o fechou. Felizmente, ele "só" quebrou o braço. Mas por causa desse primeiro "acidente", um caminhão passou por cima de um dos carros que tiveram que parar na rodovia: quatro mortos.

Essas histórias aparentemente não tem nada a ver uma com a outra.

Mas revelam o caráter de um certo zé povo que anda por aí, do tipo que faz o serviço mal feito, rouba flores e esterco, ouve música como se fosse o único mortal na face da terra, e fecha o motociclista achando que não vai dar em nada.

Farinhas do mesmo saco.
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