sexta-feira, 27 de março de 2009

Hegeliana

Primeiro a tragédia, agora a farsa.

Lá pelos anos 30 do século passado um maluco começou a dizer que a culpa pelos males do mundo era dos judeus e outras minorias. Acontece que o tal maluco era o presidente de um país, EXATAMENTE NUMA ÉPOCA DE PROFUNDA CRISE ECONÔMICA MUNDIAL, e contava com mais aprovação popular do que se poderia esperar de um povo culto como aquele. Incontestável, e cedo os "culpados" começaram a ser perseguidos e massacrados.

O que esperar de um povo não tão culto? Um aclamadíssimo débil mental que diz o que pensa, sem pensar, filósofo de botequim, megalômano, posando de líder mundial dos fracos e oprimidos, e que agora encontrou nos loiros de olhos azuis os culpados pela crise mundial.

Exatamente como já aconteceu antes na história, há outros sinais evidentes do uso do povo para enfraquecer a própria democracia, um chavismo disseminado. Vejam só, como exemplos, a polícia política e a quantas anda a credibilidade dos políticos.

Do jeito que a coisa vai, daqui a pouco Santa Catarina será declarada inimiga da humanidade, e teremos guetos e campos de concentração para os loiros de olhos azuis.

Em tempo, sou loiro e tenho olhos azuis.
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2 comentários:

  1. Caro Nando, o presidente pode ter sido infeliz na colocação, mas de maneira nenhuma considero que possamos fazer a comparação que vc sugere em seu post. São épocas e situações distintas. Loiros e de olhos azuis podem ser encontrados em muitas partes do mundo, e em algumas delas sequer têm bons índices de desenvolvimento econômico. Ele quis fazer uma inferência metafórica e foi muito infeliz. Frases infelizes são ditas a todo momento no mundo, inclusive no primeiro mundo. Lamentável.

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  2. Sim, meu caro, a nota é deliberadamente exagerada, e por isso a remissão à farsa, que por definição é 1. Gênero teatral cômico, menos exigente que a alta comédia , que tem por objetivo principal divertir o público. (encicl.) 2. Ato ridículo, coisa burlesca. 3. Fingimento; impostura. 4. Ilusão, mentira, burla. ▪

    "O absoluto, diz Hegel, só no final será o que ele é na realidade".

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