Quando eu trabalhava em redação de jornal, há "séculos", havia uma espécie de "pacto pela vida", que envolvia mesmo os jornais mais sangrentos, digo, aqueles destinados à cobertura policial: não se dava destaque ou mesmo não se publicava nada sobre suicídios. Acho que isso ainda permanece, é raro ver notícia sobre quem se mata.
A motivação era o entendimento, não lembro se comprovado, que a divulgação desse tipo de notícia encorajava potenciais suicidas a também cometerem o ato extremo. Sempre tem algum maluco que se sente estimulado pelo ato de outro maluco, e assim por diante. Pelo sim, pelo não, não é notícia.
Esse tipo de atitude da imprensa, de evitar o sensacionalismo e cuidar mais do que é publicado, ou de como é publicado, deveria ser no mínimo estudado em relação a notícias que envolvem menores de idade.
É o que me sugere a ampla repercussão dos casos de violência contra menores, culminando neste fim de semana com o 4º caso de violência contra criança em um mês em Curitiba. E olhem que o Paraná é só o nono Estado no ranking (!!!!) de denúncias de violência contra menores.
Não me refiro a esconder as mazelas dos leitores inteligentes, nem de mostrar só as "boas coisas", como o molusco já disse que gostaria de ver. Mas há formas e formas de noticiar.
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'You have no power over me': Retail employee dupes a 'time-thief' manager
operating according to a watch set 10 minutes ahead
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Time may be a construct, but it's the same for everybody. We're all bound
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Há 14 horas
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Obrigado por comentar. Nem sempre responderei a seus comentários, o que não quer dizer que não os li. Se estão publicados, é porque os vi. Como não pretendo definir este blog como "com conteúdo adulto", a única censura, se houver, será para evitar excessos, em respeito às crianças -- de qualquer idade -- que eventualmente também lêem este blog.